terça-feira, 3 de outubro de 2017

Lenha na Fogueira - 04.10.17

Gostei de ver. Só eu não! Todo mundo que foi à praça da Madeira Mamoré prestigiar a festa de aniversário de Porto Velho! Tem uma máxima que diz “O melhor tempero é a fome”.
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Sendo assim, em tempo de economia pra bancar os desfiles das escolas de samba, a prefeitura de Porto Velho, leia-se Funcultural, optou por colocar no palco, apenas shows com artistas locais. Os chamados “Prata da Casa”.
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Foi então que se descobriu que o povo quer mesmo é se divertir, não interessa quem está no palco. Tai o resultado: Mais de 20 Mil pessoas prestigiaram as apresentações dos nossos artistas, que cantaram Rock, Forró, MPB, MP-BERA, DJ, Grupos de Dança e Coral.
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Até eu cantei minha música gravada pelo Zezinho Maranhão “Porto, Velho Porto”, desta vez, acompanhado pelo meu filho Silvinho José na realidade, o artista convidado pelo Gery da Funcultural era o Silvinho, quer dizer, fui de penetra.
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O que não podemos dizer, é que o público não gostou, basta ver as fotos, para ver que o ambiente estava repleto de gente. Quem não queria curtir os shows de perto, curtia degustando um saboroso tacaca, pois, a Funcultural contou com quatro tacacazeiras, que montaram suas barracas ao lado do anfiteatro. Fui lá e tomei do “Tacaca da Dona Isaura” que é do meu amigo Carlinhos. Quase não consigo uma cadeira pra degustar a iguaria, sentado.
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O apresentador Kaka com aquele vozeirão, anunciou a palestra do Anizinho e então pensai, será que o público vai continuar em frente ao palco. Pois não é que ninguém arredou o pé! Também, poucas pessoas sabem contar a história da nossa história como meu amigo Anizinho Gorayeb. Enquanto minha esposa Ana Célia Santos não perdia um clic do que estava acontecendo no palco e em seus arredores, o Eudes nos bastidores desabafava: “Zé to aqui desde as sete da manhã, não é fácil, estou feliz porque o público está gostando”.
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Foi uma festa do arromba, provando que a “Prata da Casa” tem seu valor, ou melhor, tem público pra dar e vender. Mostramos que não é preciso trazer artistas de renome nacional para lotar a Madeira Mamoré, basta colocar no palco o que temos de melhor e se for por aí, temos show para mais de semana, sem repetir uma música sequer.
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Tá certo que o cachê, aliás, não foi cachê, foi ajuda de custo, graças a parceria da Funcultural com a cerveja Devassa. Creio que a tal de PPP funcionou de verdade na festa de aniversário de Porto Velho. Tomara que essa parceria funcione e já, na contratação dos desfiles das escolas de samba de Porto Velho no carnaval de 2018.
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Vamos abrir a campanha. “Funcultural realiza uma DEVASSA nos desfiles das escolas de samba em 2018”. Vai que cola! O nome pode ser: “Carnaval da Devassa”, que tal?
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Bonito mesmo foi a queima de fogos. Gostaria de saber de onde vem o encanto do povo pela queima de fogos de artifícios. Teve gente que foi a festa de Porto Velho, só para ver a queima de fogos!
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Vamos parabenizar a equipe que trabalhou na organização da festa dos 103 anos de Porto Velho. Em especial a turma da Funcultural, Ocampo, Eudes, Gery, Tatá, Buchada e a jovem que estava com a ordem das apresentações cujo nome não lembro, todos estão de parabéns foi mil. Senti a falta do meu amigo gordinho Judilson Dias!
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Das escolas de samba, quem aproveitou para faturar algum, foi a Escola de Samba Os Diplomatas que montou barraca de cerveja, água e refrigerante. Quem estava no comando era o presidente Jair Monteiro e seus parceiros Edson José Caula e João Carlos Alves – Maracanã. Tudo em prol do enredo sobre o Severino da Rádio Farol.
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A estrutura vai ficar no complexo da Madeira Mamoré até o dia das crianças, quando a prefeitura vai realizar mais uma festa popular.

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