terça-feira, 4 de outubro de 2016

Lenha na Fogueira - 05.10.16


E vem aí mais uma edição do Duelo na Fronteira, a duras penas, como disse um dos responsáveis pela festa.
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Na realidade o que ele quis dizer, é que o Festival Folclórico de Guajará Mirim só vai acontecer, graças a vontade única e exclusiva dos bois Flor do Campo e Malhadinho.
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Acontece que o Promotor que representa o Ministério Público na Pérola do Mamoré encasquetou que a empresa responsável pela realização do Duelo na Fronteira no ano passado, tem que apresentar a Prestação de Contas do arrecado com a venda de ingressos, camarotes e venda de barracas no XIX Duelo na Fronteira.
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Como até sexta feira passada dia 30, e creio que até ontem a tarde a empresa não apresentou a “bendita” prestação de contas, os bois ficaram sem poder contar com o apoio do governo estadual, no que diz respeito a montagem da estrutura de camarote, arquibancada, sonorização e iluminação.
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O senhor Promotor já havia recomendado a Sejucel não entregar o material (para confecção das indumentárias e alegorias) adquirido em São Paulo em nome da Associação de Filhos e amigos de Guajará – AFAG aos dois bois, alegando que os mesmos estão inadimplentes (o que é verdade) perante o governo estadual.
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Até aí tudo bem, porém, sexta feira dia 30, durante reunião da qual participaram além do representante da AFAG, dos dois bois, da Sejucel e da Procuradoria do Estado de Rondônia o homem também recomendou que o governo não investisse uma “palha” na realização do 20° Duelo na Fronteira.
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Não teve argumento que convencesse o Promotor sobre o contrário. Resultado: O Governo do Estado de Rondônia via Sejucel teve que acatar a recomendatória do MPGM.
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Assim sendo, a direção dos bumbás da AFAG e da Silva & Galvão resolveram assumir a realização do Festival doa a quem doer. Na realidade, se alguma coisa tiver que doer nesse caso, vai ser no bolso dos responsáveis pelos pagamentos a empresa que vai colocar o som, iluminação e camarotes e mais pelo pagamento dos artesãos dos dois bois. Todas essas despesas, terão que ser pagas com o arrecado na bilheteria e venda das barracas.
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Ano passado foram arrecadados só na bilheteria, segundo informação fidedignas, R$ 80 Mil, fora o dinheiro das barracas e camarotes, somando tudo deve ter ultrapassado os R$ 100 Mil. Este ano caso seja tudo negociado, o apurado será menor porque somente 22 camarotes foram colocados a venda. Lembrando que o ingresso para arquibancada este ano vai custar R$ 10 por pessoa/noite.
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Uma coisa é certa, apesar do apoio do governo está sendo impedido de ser repassado pela Promotoria de Guajará Mirim, o pau vai quebrar em cima do governo estadual.
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Se no ano de 2012 com todo o apoio do governo. Só porque o repasse atrasou um dia, o Chicão então secretário de cultura e o governo estadual foram hostilizados na hora da abertura do festival imagina agora!
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A pergunta que não quer calar é a seguinte: O material adquirido com dinheiro do estado de Rondônia através da emenda parlamentar do deputado Dr. Neidson e que se encontra no armazem da transportadora em Porto Velho, vai ser passado para quem?
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Se os bois de Guajará foram impedidos de recebê-lo quem vai receber? Quem vai prestar conta do dinheiro investido. Não sei não, acho que a autoridade foi muito radical nesse lance. Ta muito preocupado em preservar o erário publico ou está colaborando com desperdício, já que o material está comprado e pago, só não pode ser utilizado. Pra mim a decisão não é justa.
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Lembrando que a única coisa que ainda resta como positiva em Guajará Mirim é o Duelo na Fronteira. Até a eleição pra prefeito não está valendo. Salve o Duelo na Fronteira!

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