sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Amazônia Negra é atração no campus do IFRO

A exposição (Re)conhecendo a  Amazônia Negra da fotógrafa Marcela Bonfim, realizada em parceria com o Sesc, foi transferida nesta semana para o campus da Calama do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), onde deverá permanecer até a realização das atividades da Semana da Consciência Negra, na passagem do 20 de Novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, que há três anos é comemorado pelo IFRO, segundo o professor de história Doca William. Ele explica que a mostra - composta de 33 fotografias de quilombolas, barbadianos e outros descendentes de negros que participaram da formação de Rondônia -  “dá visibilidade  à história e cultura dos negros do Estado entre alunos e professores da instituição, preenchendo uma lacuna que existe nas escolas sobre o estudo da África e seus descendentes no Brasil, a exemplo do que também ocorre com os indígenas”.
A exposição (Re)conhecendo a Amazônia Negra, com fotografias impressas diretamente na madeira – uma técnica ainda pouco conhecida, que dá um relevo especial para as imagens - foi aberta em maio no Espaço Cultural Cujuba e também pôde ser vista na Galeria Palácio, na sede do governo de Rondônia, com grande aceitação do público. Mais de mil pessoas já viram as imagens e o trabalho também está tendo repercussão fora do Estado. Recentemente, Marcela Bonfim participou do projeto Portas Abertas da Associação Fotoativa, de Belém do Pará, que é considerada como uma referência para a cultura fotográfica da região amazônica. “Foi uma oportunidade única que tive de falar sobre a participação do negro no cenário rondoniense e da invisibilidade deste segmento na formação cultural e religiosa do Estado dentro da história oficial da região”, relata a fotógrafa. (Fonte Ana Aranda –(69) 98100 9063)

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