sábado, 13 de agosto de 2016

Lenha na Fogueira - 14.08.16


Esse negócio de praça abandonada ta se tornando, ou já se tornou comum em Porto Velho. Um dos maiores descasos para com nossos monumentos históricos aponta as praças como líderes.
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Não só a praça Getulio Vargas (veja matéria nesta página), mas, praticamente todas as demais praças do centro da cidade e se o centro está assim, imaginem a periferia.
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Alegando caso de calamidade pública, a prefeitura de Porto Velho transformou as praças Rondon e Jonathas Pedrosa em “Camelódromos” e mesmo depois de realocar os camelôs da praça Rondon no Shopping Popular, até hoje a praça não passou por reforma. O espelho d’água virou abrigo de mosquitos, inclusive o da dengue, não tem iluminação e o que se ver são restos das barracas jogadas ao Léo. E olha que a praça Rondon fica bem em frente ao palácio da Justiça o Fórum Fuad Darwiche. Quem gosta e muito desse abandono são os consumidores de drogas.
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A praça Jonathas Pedrosa a mais antiga da capital de Rondônia, até hoje está servindo de abrigo para as bancas dos camelôs vitimas da enchente de 2014. A turma da praça Rondon voltou ao shopping popular, mas, a da praça Jonathas Pedrosa até hoje está lá ocupando um espaço que deveria ser da população ou para o povo descansar lendo uma revista, namorando, batendo papo, enfim.

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Acho que a Jonathas Pedrosa deveria ser uma das praças mais cuidadas, afinal de contas ela foi a primeira praça a ser construída em Porto Velho. Seu primeiro nome foi praça Amazonas e só depois passou a ser Jonathas Pedrosa em homenagem ao criador do município de Porto Velho.
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Ali foi o primeiro terminal de transporte coletivo da cidade. Ali existia o famoso Posto São Luiz, pela Barão do Rio Branco funcionou a sede do jornal Alto Madeira e ao lado onde hoje é a loja Romera era o famoso “Buraco da Dadá ou Chico do Buraco” local onde os moradores do centro iam buscar água para beber.
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Ta lá a Jonathas Pedrosa jogadas às traças, sem perspectivas de um dia votar a ser praça. É muito descaso para com os nossos monumentos históricos.
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Não satisfeitos, os responsáveis pela manutenção das nossas praças, abandonaram de vez a praça Getulio Vargas. E olha que a Getulio Vargas entre todas, é a que mais chama atenção dos turistas, pois no seu entorno encontramos o Palácio Presidente Vargas hoje Museu da Memória, Porto Velho Hotel hoje UNIR Centro; sede do Basa e o Mercado Cultural entre outros monumentos históricos.
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Pois é, na Getulio Vargas a única iluminação que se vê são as brasa dos cachimbos de “craque” ou dos “pitilhos” de mela que passam a noite como se fossem vaga lume Acendendo e Apagando.
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O compositor e cantor Ernesto Melo o Poeta da Cidade voltou a apresentar sua Fina Flor do Samba na última sexta feira 12, em frente ao Mercado Cultural e nos confessou sua preocupação com a segurança do público que gosta do seu trabalho.
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Na próxima semana Ernesto Melo vai comemorar seu aniversário com um grande show do qual farão parte cantores de samba de Manaus e de Porto Velho.
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“O problema Silvinho é que a empresa responsável pela iluminação pública de Porto Velho não está nem aí para a iluminação da praça Getulio Vargas”.
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O interessante é que o Ernesto vai oferecer ao público um espetáculo totalmente de graça e a prefeitura de Porto Velho não está nem aí. Deveriam pelo menos colocar algumas lâmpadas na Getulio Vargas no dia do show de aniversário do Poeta da Cidade.
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Na realidade, a mente dos responsáveis pela segurança da população da nossa cidade vive em total escuridão. São os “cérebros de concreto”.
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Nossa cultura literalmente está às escuras!

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